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Notícias
Pesquisadora da Unicamp desenvolve teste rápido para diagnóstico da hanseníase
Trabalho feito em colaboração com a Fiocruz possibilitou o desenvolvimento de método inovador, simples, não invasivo e de baixo custo para o diagnóstico da hanseníase.
A biomédica Estela de Oliveira Lima desenvolveu método inovador e rápido de detecção da hanseníase.
O trabalho, publicado na revista
Analytical Chemistry
, propõe um novo e simples procedimento: uma plaqueta de sílica de um cm² é sobreposta à pele e levemente pressionada por um minuto, tempo suficiente para que o material adsorva as substâncias presentes na sua superfície. Ela é então depositada em um tubo com metanol, o álcool de estrutura mais simples dessa função química, que dissolve as substâncias adsorvidas da pele pela sílica. Com uma seringa, o líquido sobrenadante é transferido para um espectrômetro de massas de alta resolução, onde são caracterizadas as moléculas presentes.
Foto: Site Unicamp - Antônio Scarpinetti
O procedimento permite, em cerca de cinco minutos, identificar marcadores lipídicos em pacientes da hanseníase diretamente a partir de
“imprint”
de pele, usando a espectrometria de massas como estratégia analítica.
A principal forma de diagnóstico da hanseníase hoje é a biópsia, processo invasivo e desconfortável para o paciente, em que o
Mycobacterium leprae
, assim como alterações histopatológicas, devem ser visualizados na derme, o que limita a sensibilidade nos casos em que a carga bacteriana ainda é baixa. O método proposto pelos pesquisadores tem potencial para permitir identificar a presença de moléculas da bactéria na superfície cutânea mesmo quando ainda não tenham se estabelecido lesões oriundas das manchas esbranquiçadas que as antecedem.
Segundo Estela, “se conseguirmos validar o método para identificar hanseníase no seu início, estaremos contribuindo para que se possa quebrar a cadeia de transmissão da doença no país, que se dá através das secreções de vias aéreas e pelo contato com as lesões, uma vez que quanto mais precoce o diagnóstico mais cedo se inicia o tratamento”.
A DOENÇA
A hanseníase é uma doença infectocontagiosa de evolução crônica, que se manifesta principalmente por lesões cutâneas, com a diminuição da sensibilidade térmica, dolorosa e tátil. Tais manifestações decorrem da presença do bacilo
Mycobacterium leprae
, agente causador da doença, que acomete principalmente células cutâneas e nervos periféricos. Trata-se de uma doença sistêmica, que ataca o organismo como um todo, concentrando-se preferencialmente sobre a pele e regiões mais frias do corpo como dedos, orelhas e nariz. Os doentes que desenvolvem as suas formas mais graves são os que apresentam maior carga bacteriana. Coube ao médico norueguês G. A. Hansen identificar o bacilo causador da doença, em 1873.
O Brasil é um dos que ainda não conseguiram atingir a meta da OMS que preconiza taxa de prevalência da doença não superior a um caso a cada dez mil habitantes. Segundo dados de 2014, do Ministério da Saúde, essa taxa é de 1,51 no país (colocando-o, em relação à de hanseníase, apenas atrás da Índia e de nações africanas). As estatísticas mostram que a doença permanece como problema de saúde pública nacional. Ela atinge principalmente as classes econômicas menos favorecidas, principalmente das regiões Norte e Nordeste. Constituem seus fatores de risco condições precárias de vida, desnutrição, alto índice de ocupação de moradias e outras infecções simultâneas.
Fonte: Unicamp
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