Os testes de coagulação têm papel fundamental na avaliação da hemostasia, permitindo o diagnóstico de distúrbios hemorrágicos e trombóticos, além do acompanhamento de terapias anticoagulantes. A precisão desses testes depende tanto da qualidade dos reagentes quanto da confiabilidade do equipamento utilizado.
Os ensaios de coagulação baseiam-se na detecção do tempo necessário para formação do coágulo em uma amostra de plasma citratado, após adição de reagentes específicos que ativam as vias da coagulação.
Principais testes:
• TP (Tempo de Protrombina) – O teste consiste na comparação da velocidade de formação da fibrina entre o plasma de referência e plasmas de pacientes, representando a medida da atividade dos fatores do complexo protrombínico (fatores ll, V, Vll, X). Baseia-se na medida do tempo de coagulação do plasma depois de se adicionar uma fonte de fator tissular (tromboplastina) e cálcio. A recalcificação do plasma na presença de fator tissular gera o Fator X ativado e posteriormente um coágulo de fibrina. A formação de fibrina é macroscópicamente demonstrada pelo aparecimento de um coágulo.
• TTPA (Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada) – O teste de Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado (TTPA) é baseado na ativação do mecanismo intrínseco da coagulação sanguínea através da adição de um substituto plaquetário (cefalina) e de cálcio ao plasma a ser analisado. O teste é realizado adicionando o reagente de cefalina contendo um ativador plasmático e fosfolípides ao plasma em teste. Os fosfolípides agem como substituto de plaquetas. A mistura é incubada por 3 a 5 minutos a 37 ºC para ativação ótima. Adiciona-se à mistura incubada uma solução de cloreto de cálcio para ocorrer a recalcificação e a formação do coágulo é cronometrada. O kit de TTPA Líquida pode ser usado também nas determinações dos Fatores VIII, IX, XI e XII.
• Fibrinogênio (Clauss) – Consiste na determinação quantitativa do fibrinogênio no plasma citratado, após a adição de uma quantidade padronizada de trombina em uma amostra de plasma citratado diluído e medição do tempo de coagulação. Quando a concentração de trombina estiver elevada, o tempo de coagulação do plasma citratado diluído é inversamente proporcional à concentração de fibrinogênio. Para a obtenção da concentração de fibrinogênio, o tempo de coagulação do plasma analisado é comparado com os tempos de coagulação de um plasma com concentração de fibrinogênio conhecido.
• Tempo de Trombina e D-Dímero – Complementam a investigação de distúrbios hemostáticos.
Para que o laboratório clínico tenha na sua rotina soluções eficientes nas dosagens do testes de coagulação a Analisa oferece o CLOT 2.
CLOT 2 é um analisador semiautomático de coagulação, projetado para oferecer alta precisão, confiabilidade e facilidade operacional em testes de rotina e controle de qualidade, possui sistema mecânico de medição com esferas eletromagnéticas que se movimentam e detectam a presença do coágulo com maior precisão e agilidade. Equipamento compacto e robusto, garantindo maior praticidade e segurança na realização dos testes.
• Rápida detecção da formação de coágulo
• Armazenamento da curva de calibração
• 4 cronômetros com acionamento independente
• 5 incubadores para reagente a 37°C
• 8 posições de incubação para amostras
• Sistema aberto
• interfaceamento com o sistema do laboratório
• impressora térmica
• calculo do INR
Para que o equipamento tenha uma boa performance na análise dos testes é necessário seguir alguns passos importantes.
• Realizar o pré-aquecimento do instrumento antes do início da rotina;
• Preparar reagentes e amostras conforme instruções do fabricante;
• Executar calibração quando necessário e controle de qualidade interno (CQI) diariamente;
• Garantir homogeneidade das amostras, evitando bolhas e resíduos nas cubetas.
• Certificar o uso de cubetas e microesferas novas, o reaproveitamento das mesmas podem prejudicar os resultados
O sistema permite resultados reprodutíveis e estáveis, sendo adequado para laboratórios de pequeno e médio porte.
Em relação a manutenção, com o intuito de manter o desempenho e prolongar a vida útil do CLOT 2, recomenda-se:
• Observar a temperatura de leitura (37 °C ± 0,5 °C);
• Inspeção visual de cabos;
• Evitar derramamento de reagentes na área de leitura.
O CLOT 2 combina tecnologia mecânica precisa, operação simplificada e baixo custo operacional, tornando-se uma solução confiável para testes de coagulação em rotina laboratorial. Seu uso associado a procedimentos padronizados e controles de qualidade assegura resultados consistentes, rastreáveis e seguros.
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