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FIA 100 - Analisador de Imunofluorescência da Analisa Diagnóstica

A imunofluorescência (IF) é uma técnica laboratorial baseada na interação altamente específica entre anticorpos e antígenos, empregando fluorocromos como marcadores para visualização. O método alia a especificidade da imunologia com a sensibilidade da detecção óptica, permitindo identificar e quantificar alvos biológicos em amostras.

O princípio fundamental da imunofluorescência é a ligação de um anticorpo a um antígeno de interesse, sendo esse anticorpo conjugado direta ou indiretamente a uma molécula fluorescente, os fluoróforos, que são moléculas que quando excitadas por uma fonte de luz em comprimento de onda específico, emitem fluorescência em outro comprimento de onda para serem detectados por equipamentos de leitura automatizados de imunofluorescência.

A imunofluorescência pode ser direta (IFD) onde o anticorpo específico é conjugado diretamente a um fluoróforo, permitindo maior rapidez, menor risco de reatividade cruzada. Mas em contrapartida menor intensidade de sinal, pois cada antígeno é reconhecido por um único anticorpo marcado e indireta (IFI) utiliza um anticorpo primário não marcado para reconhecer o antígeno, seguido de um anticorpo secundário marcado que se liga ao primário, ampliando assim o sinal liberado (um anticorpo primário pode ser reconhecido por vários secundários), mas o processo se torna mais longo e com maior risco de reatividade cruzada.

Amplamente utilizado no diagnóstico clínico com dosagens para avaliação de doenças infecciosas e inflamatórias, cardíaca, diabetes, renal, hormônios e tumorais, com liberação de resultados de alta especificidade e sensibilidade aplicando diversos tipos de amostras.

A imunofluorescência consolidou-se como uma técnica essencial na medicina diagnóstica, na pesquisa científica e na biotecnologia. Sua combinação de especificidade imunológica e sensibilidade óptica permite a detecção precisa de biomarcadores, contribuindo para diagnósticos mais assertivos, desenvolvimento de novas terapias e avanços no entendimento de processos celulares e moleculares.

A Analisa Diagnóstica apresenta o equipamento de imunofluorescência FIA 100, compacto e simples, projetado para determinações quantitativas de ensaios in vitro.

O Equipamento é portátil, alimentado por 8 baterias AA removíveis que permitem um uso consecutivo de 2 horas e o tempo de espera de 24 horas sem estar conectado, o que o torna útil durante atendimentos de emergência.

Com amplo menu de testes, o analisador produz resultados com alta sensibilidade e confiabilidade, garantindo uma maior qualidade e segurança em sua operação e resultado. O sistema aceita vários tipos de amostras (sangue total, plasma, soro), abrangendo sua capacidade de liberação de resultados com uma única amostra coletada e uma única execução.

O analisador FIA 100 conta com o marcador de fluorescência európio, como princípio de ensaio. O európio (Eu³?) apresenta propriedades de luminescência extremamente úteis por ser um marcador fluorescente de altíssima sensibilidade, amplamente empregado em imunoensaios modernos devido à sua emissão prolongada, baixa interferência de fundo e precisão analítica, sendo um diferencial em diagnósticos laboratoriais automatizados.

Os complexos de európio diferem dos fluoróforos orgânicos convencionais por características únicas como o tempo de emissão longo (time-resolved fluorescence) enquanto fluoróforos comuns emitem em escala de nanosegundos, o európio apresenta tempo de vida de emissão em micro a milissegundos, bandas de emissão estreitas e bem definidas (~615 nm, vermelho intenso), baixa autofluorescência de fundo, pois a leitura pode ser feita após o decaimento da fluorescência de moléculas interferentes e a alta estabilidade fotoquímica, resistindo melhor ao fotodegradação.

O uso da imunofluorescência representa um avanço significativo nas metodologias diagnósticas e de pesquisa, unindo especificidade imunológica com a sensibilidade da detecção fluorescente. Entre seus principais benefícios destacam-se:

• Alta sensibilidade e especificidade, permitindo detectar alvos em baixas concentrações.

• Versatilidade, aplicável em diferentes matrizes biológicas (soro, plasma, sangue total e fluidos).

• Rapidez na obtenção de resultados, especialmente em sistemas automatizados de imunoensaio por fluorescência (FIA).

• Redução de interferências, sobretudo quando se utilizam marcadores de lantanídeos como o európio, que garantem maior precisão analítica.

Assim, a imunofluorescência consolida-se como uma técnica fundamental para a medicina diagnóstica, oferecendo resultados mais confiáveis, reprodutíveis e sensíveis, que contribuem para diagnósticos precoces, monitoramento de doenças e desenvolvimento de novas terapias.

Confira abaixo algumas das características do FIA 100:

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