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Estudo revela o porquê a soroconversão pós vacinal é tão importante para o fim da Pandemia
Pesquisa realizada na Escócia revela como as vacinas podem reduzir o índice de transmissão do vírus entre indivíduos vacinados e não vacinados.
Pesquisa, Redação e arte:
Tatiane Trindade (Assessoria Científica Gold Analisa)
Sérgio Benevenuto (Técnico Comercial Científico Gold Analisa)
Thays Bastos (Garantia da Qualidade Gold Analisa)
Alex Duarte (Analista de Marketing Gold Analisa)
A pandemia do COVID-19 ocasionada pela propagação do SARS-CoV-2 trouxe ao mundo situações irreversíveis, provocando a morte de milhares de pessoas.¹ Neste contexto, para reduzir a taxa de mortalidade, a melhor alternativa que por sinal já está sendo adotada é a imunização da população, a fim de reduzir o contágio provocado pelo vírus.² Atualmente, aproximadamente 175 grupos de pesquisas, vêm estudando a partir do mapeamento genômico do vírus divulgado em janeiro de 2020, o desenvolvimento de uma vacina que seja eficaz e que consiga diminuir os números de transmissibilidade do SARS-CoV-2.² Estão sendo utilizadas diversas tecnologias como ácidos nucleicos (DNA e RNA), uso de vetores virais (replicantes e não replicantes), vacinas virais (atenuadas ou inativadas) e as vacinas proteínas (recombinantes ou de VLP, semelhante a tecnologia utilizada na vacinas de HPV) em prol de um objetivo, minimizar os danos causados pela COVID-19.
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Pensando na liberação destes novos imunizantes é de extrema importância entender a eficácia pós vacinal em indivíduos imunizados e o impacto que o mesmo pode causar em pessoas do seu convívio. Um grupo de cientistas das universidades de Glasgow e de Edimburgo, do Imperial College e da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, liberou uma prévia da pesquisa realizada na Escócia, sobre o estudo que demonstra como as vacinas podem reduzir o índice de transmissão do vírus entre indivíduos vacinados e não vacinados. O estudo foi realizado entre 08 de dezembro de 2020 a 03 de março de 2021, envolvendo 194 mil pessoas - 144 mil funcionários da Public Health Scotland (PHS), serviço público de saúde, e seus familiares.Foram selecionados trabalhadores da saúde, em sua maioria jovens, vacinados, que mantinham moradia junto a familiares não vacinados e trabalhadores não vacinados que moram com familiares não vacinados. Para o estudo foram utilizadas duas vacinas, Oxford/AstraZeneca, em menor parcela, já que a maioria dos funcionários haviam recebido o imunizante da Pfizer-BioNTech, ambas já adotadas pela campanha de vacinação no Brasil.
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Contabilizando os casos de Covid-19 e hospitalizações nos dois grupos, verificou-se que os indivíduos que moram na mesma casa em que os trabalhadores que foram vacinados, tiveram uma probabilidade de redução de 30% nas chances de contrair a Covid-19 em relação aos trabalhadores não vacinados, mediante a aplicação das duas doses. Há de se considerar que a proteção poderia ser maior caso os familiares dos trabalhadores vacinados não tivessem contato com outras fontes de coronavírus, podendo chegar a redução há 60%, o que comprova que se apenas uma pessoa da casa estiver vacinada, diminui consideravelmente a chance das outras pegarem a doença, portanto com estes resultados é possível acreditar que a imunização pode controlar o avanço da pandemia.
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Segundo a Rede Nacional de Dados em Saúde - RNDS, conforme consulta realizada em 02 de agosto de 2021, no Brasil há 41,49 milhões de pessoas totalmente vacinadas, isso corresponde a 20,2% da população brasileira.
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Devido ao baixo percentual de vacinados, é de extrema importância o diagnóstico para detecção de anticorpos, seja ele produzido através do contato direto com o vírus ou devido a ação da vacina, para que assim possa ser realizado o controle epidemiológico , diminuindo o índice de transmissibilidade e consequentemente de casos da doença e de óbitos que, segundo o Ministério da Saúde até o dia 05 de Agosto ocasionou a morte de 559.607 mil pessoas.
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Para auxiliar no controle da doença, o mercado atual oferece testes para dosagem de anticorpos IgG/IgM. Embora ainda exista uma escassez de informações referente a produção de células de defesa contra o SARS-CoV-2, sabe-se que de modo geral, os anticorpos são produzidos mediante a detecção das proteínas virais ou das formulações vacinais, através dos linfócitos B, o qual tem em sua membrana anticorpos denominados de BCR, que fazem o reconhecimento das proteínas dos vírus ou vacinas administradas. Após a endocitose para dentro dos linfócitos B, estas proteínas são fragmentadas e apresentadas através de receptores de MHC de classe II para os linfócitos T CD4+, também chamado de auxiliar (Helper), que ativa os linfócitos com ajuda de ligantes como os receptores de adesão, interferon gama, e principalmente CD40R que manda sinais mais fortes para os linfócitos B iniciando a produção dos anticorpos.
Fonte: Sanofi conecta: Resposta imunológica ao SARS-CoV-2 simplificada. (Adaptado de Callaway E. Nature 2020;580(7805):576–7.2)
Na primeira etapa são produzidas e liberadas as imunoglobulinas M (IgMs). Neste momento em que os linfócitos começam a produzir e liberar as IgMs eles são chamados de plasmócitos. Quando termina o processo de apresentação de proteínas os linfócitos T CD4+, param de produzir IgM e começam a produção de células de memórias, chamadas de IgG e estas podem ser dosados em laboratório.
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Já para identificação da soroconversão pós vacinal estão disponíveis os testes Anti-RBD (Receptor Binding Domain) que na verdade se trata de uma subunidade da proteína S1 que permite a entrada do vírus na célula. Acredita-se que quando o indivíduo é vacinado com proteínas recombinantes ele começa a produzir anticorpos contra o RBD, sendo assim o vírus não terá capacidade de entrar na célula. Os testes imunocromatográficos nAB para fins de diagnósticos da soroconversão são baseados no princípio do imunoensaio de sanduíche com antígeno duplo para a determinação de anticorpos RBD 2019-nCoV em amostras de sangue total humano, soro e plasma.
Por fim, é possível crer que estas tecnologias e estudos que estão em constante aprimoramento poderão diminuir a taxa de contágio e como resultado, a redução dos índices de mortalidade.
REFERÊNCIAS
1 - Gao Q, Bao L, Mao H, Wang L, Xu K, YangM, et al. Desenvolvimento rápido de uma vacina inativada para SARS-CoV-2 [Internet]. Microbiologia; 2020 de abril [citado em 14 de outubro de 2020]. Disponível em:
http://biorxiv.org/lookup/doi/10.1101/2020.04.17.046375
2 - Jorge E, Mapurunga A. Ávila R,et al. Vacinas para COVID-19 Rev. Bras. Saude Mater. Infant. 21 (Suppl 1) Fev 2021
https://doi.org/10.1590/1806-9304202100S100002
3 - Mukherjee R. Global efforts on vaccines for COVID-19: Since, sooner or later, we all will catch the coronavirus. J Biosci. 2020; 45 (1): 68.
4 - Folha de São Paulo / 14.mar.2021,
https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2021/03/vacinacao-de-profissionais-de-saude-reduz-contagio-domiciliar-indica-estudo.shtml
5 -
Gov.br - Governo do Brasil
Ministério da Saúde
/ 02.ago.2021,
https://www.gov.br/saude/pt-br/vacinacao
6 - COVID-19 NO BRASIL / 05.ago.2021,
https://qsprod.saude.gov.br/extensions/covid-19_html/covid-19_html.html
7 - ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H.; PILLAI, S. H. I. V Imunologia celular e molecular. 7. Ed. Rio de Janeiro:Elsevier,2012.
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