Imagem de LuAnn Hunt por Pixabay
Desde o início da pandemia da Covid-19, a corrida pela busca da vacina que imunize a população contra a doença tornou-se o centro das atenções. A vacina CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, são alguns dos imunizantes já liberados no país, tecnogia de inativação do vírus .
Como funciona o vírus inativado?
A vacina desenvolvida por meio da inativação do vírus, funciona da seguinte forma: Resumidamente, seria como ocorresse o aquecimento do vírus ou a mistura com algum produto químico, ocasionando a perda da capacidade do vírus se multiplicar, mas não a perda da capacidade de estimular o corpo a produzir anticorpos e realizar as respostas celulares de ataque ao víru. Quando um indivíduo entra em contato com o vírus, o organismo começa a produzir anticorpos que impedem que o vírus entre nas células, se reproduza e ocasione a morte celular. A vacina produz exatamente uma resposta celular através dos linfócitos que tendem a matar o vírus antes que ele penetre nas células.
A tecnologia utilizada para a CoronaVac é mais antiga e tendo um perfil de segurança mais alto quando relacionado às outras vacinas, os efeitos colaterais são baixos, em compensação sua eficácia é menor, em torno de 50.4%, isso quer dizer que você reduz pela metade a probabilidade de pegar o coronavírus em relação a vacina placebo. A vacina tem também a capacidade de reduzir a severidade da doença.
Para você que está apegado a porcentagem de eficácia da vacina, sabia que a CoronaVac tem eficácia semelhante a vacinas da Coqueluche?
Todas as informações que temos hoje sobre essa vacina foram tiradas da apresentação da Anvisa, que disponibilizou detalhes do estudo quando aprovou o uso emergencial da mesma, o estudo foi enviado e estudado pela Anvisa, o que deve nos deixar tranquilos devido a seriedade do órgão regulador.
A Anvisa deixou claro que existe a necessidade do acompanhamento da vigilância epidemiológica mais severa, melhores estudos realizados em idosos e continuação da análise de dados, se o organismo é realmente capaz de produzir anticorpos através dessa vacina, o que já foi feito nas fases 1 e 2, e está sendo analisado agora nos estudos de fase 3.
Portanto, a vacina é no mínimo muito segura, com capacidade mínima de gerar dano e alta capacidade de gerar benefício, já que reduz a chance de pegar a doença em 50%. Entretanto exige cobertura vacinal mais alta. É necessário que a população deixe o pensamento negacionista de lado e tome a vacina quando a mesma for disponibilizada.