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Indicação de testes rápidos para hepatite ainda não é efetiva mesmo recomendados pelo CFM
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas 5% dos pacientes têm consciência da infecção.
freedigitalphotos
Com 10 milhões de novos casos todos os anos no mundo e 1,4 milhão de mortes, marca que supera o HIV e a malária, as hepatites são um problema global principalmente por conta de negligência. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas 5% dos pacientes têm consciência da infecção, enquanto cerca de 300 mil indivíduos morrem anualmente devido a casos de câncer de fígado que poderiam ter sido evitados, uma das complicações mais sérias das infecções pelos vírus da hepatite. Para mudar essa realidade, os testes rápidos para detecção precoce da doença são armas economicamente viáveis.
Segundo Paula Távora, patologista clínica e mestre em imunologia pela Universidade de Cambridge, Reino Unido, o problema das hepatites deixa marcas extensas nos sistemas de saúde por todo o mundo. No Brasil, cerca de 20% dos pacientes portadores de uma das cinco variações do vírus, classificado entre A e E, evoluem para pacientes crônicos e 5% chegam a desenvolver câncer de fígado ou cirrose, condição que os coloca na fila dos transplantes.
“Mais do que marcar as vidas desses pacientes, a falta de um diagnóstico precoce da doença traz um impacto econômico relevante ao sistema de saúde brasileiro. Tanto transplantes quanto intervenções médicas e mesmo testes para as fases agudas da hepatite são caros e oneram o Sistema Único de Saúde”, explica.
Diante desse cenário, diagnóstico precoce e prevenção ganham um peso ainda maior. Para Paula, o modelo coletivo de ação mais promissor e economicamente viável é o de triagem via testes sorológicos rápidos. Realizados em uma janela curta de 15 minutos e por meio de uma única amostra de sangue coletada via lanceta, os testes sorológicos já são inclusive foco da recomendação nº 2/2016 do Conselho Federal de Medicina (CFM), que dispõe sobre a conveniência e oportunidade de os médicos oferecerem aos pacientes, em consulta médica, a solicitação de testes para hepatites B e C, HIV e sífilis.
“Mesmo recomendados pelo Conselho, a indicação desses testes rápidos ainda engatinha no País. Essa cultura de prevenção e diagnóstico precoce precisa ser foco não apenas da população, mas da classe médica como um todo. Estamos falando de um teste acessível, rápido e viável, já disponível no SUS e em clínicas de todo o Brasil”, ressalta a médica que também é presidente do Conselho de Ex-presidentes da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial (SBPC/ML).
Ainda segundo ela, a praticidade desse tipo de exame possibilita ainda uma ação indireta de conscientização, uma vez que permite levar o diagnóstico e a preocupação com a saúde até os pacientes, com campanhas itinerantes. “Alertar sobre as hepatites e convidar esse paciente até um laboratório para a realização de exames não é tão eficiente quanto ir até ele com um teste seguro, confiável e recomendado pela comunidade científica. É uma oportunidade muito rica de transformar desinformação em informação e diagnóstico precoce”, finaliza.
Fonte: LabNetwork© (www.labnetwork.com.br)
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