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SBPC/ML divulga orientações para dispensa de jejum antes de exames laboratoriais
Estudo dinamarquês nega ser necessário jejuar antes de exames para medir colesterol e triglicerídeos, mas entidade afirma que a questão ainda está em fase de análises.
Estudo dinamarquês nega ser necessário jejuar antes de exames para medir colesterol e triglicerídeos, mas entidade afirma que a questão ainda está em fase de análises. foto: freedigitalphotos
A Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML), entidade médica que congrega especialistas e profissionais que atuam na realização de exames laboratoriais, divulga seu parecer a respeito da necessidade do jejum antes de coletas de sangue para realização de exames laboratoriais.
A entidade se manifesta tendo em vista a divulgação recente de um estudo realizado por cientistas da Universidade de Copenhagen, junto a pesquisadores dos Estados Unidos e do Canadá, que afirma não ser necessário jejuar para exames de sangue destinados a verificar níveis de colesterol e triglicerídeos no organismo. Os pesquisadores observaram que não estar em jejum para esses testes não provoca alterações significativas nos resultados.
Tema de ampla discussão no setor, o jejum antes de exames tem sido questionado quanto ao impacto nos resultados e à segurança do paciente e a SBPC/ML divulga orientações a laboratórios, médicos e pacientes, para realização e interpretação dos resultados dos exames seguindo a nova padronização.
De acordo com a entidade, a necessidade do jejum decorre do fato de os valores de referência dos testes terem sido estabelecidos em indivíduos nessa condição. A refeição pode alterar a composição sanguínea momentaneamente sendo que, sem o pré-requisito, cada exame teria de ser analisado de acordo com o que a pessoa ingeriu.
No entanto, a SBPC/ML entende que, apesar de exames com e sem jejum apresentarem diferenças, é possível interpretar e avaliar o risco de evolução de doenças ateroscleróticas, como infarto e AVC, a partir de resultados obtidos sem que o paciente estivesse em jejum. “Desde que os laudos de exames contenham o tempo de jejum do paciente e que os valores de referência sejam readequados, é possível realizar exames sem jejum”, explica o Dr. Alex Galoro, patologista clínico e presidente da SBPC/ML.
Exigência de jejum
O período de jejum habitual para a coleta de sangue de rotina é de 8 horas, podendo ser reduzido a 4 horas para a maioria dos exames. Até o presente momento, o jejum de 12 horas é uma exigência formal para a coleta do perfil lipídico, e para o exame de glicose no sangue para o diagnóstico do diabetes, o tempo em jejum exigido é de 8 horas. Na análise do perfil lipídico do paciente para avaliação de risco cardiovascular, o jejum é recomendado devido às variações dos níveis de triglicérides após as refeições.
Estudos recentes mostram que é possível fazer a avaliação do perfil lipídico sem o jejum, com a vantagem de refletir as condições fisiológicas do dia a dia e de evitar o desconforto e possíveis complicações do jejum prolongado. Além disso, há um consenso europeu que afirma que as pequenas variações observadas entre dosagens com e sem jejum para definição de valores de risco cardíaco poderiam ser corrigidas se fossem estabelecidos novos valores referenciais. A dosagem com jejum prolongado seria necessária somente quando o nível de triglicérides, fora do estado de jejum, encontra-se acima de 440 mg/dL.
Na tabela abaixo se encontram recomendações para coleta do perfil lipídico com e sem jejum:
Fonte: LabNetwork© (www.labnetwork.com.br)
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