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SBPC/ML acredita que exame correto bene- ficia tratamento.
Entidade promove iniciativas para ampliar uso adequado dos exames laboratoriais
Quando bem indicados e corretamente interpretados, os exames laboratoriais auxiliam de forma significativa a realização do diagnóstico e reduzem os novos pedidos de procedimentos mais complexos, mais invasivos e mais caros. foto: freedigitalphotos
Cerca de 70% das decisões médicas se baseiam em resultados de exames laboratoriais, o que demonstra sua importância na cadeia assistencial. Para a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML), que reúne médicos, especialistas e laboratórios clínicos, os testes laboratoriais produzem informações importantes para prognóstico, diagnóstico, prevenção e estabelecimento de riscos referentes a diversas patologias e na definição de terapias personalizadas, e são minimamente invasivos para os pacientes.
Quando bem indicados e corretamente interpretados, os exames laboratoriais auxiliam de forma significativa a realização do diagnóstico e reduzem os novos pedidos de procedimentos mais complexos, mais invasivos e mais caros.
A SBPC/ML refuta a informação divulgada recentemente pela mídia de que 30% dos exames não são sequer retirados, numa tentativa de desqualificar a necessidade de pedidos. A entidade reforça que nos laboratórios de patologia clínica associados à entidade, este dado não chega a 5%. Vale lembrar que ao falar de exames, estão incluídas três especialidades: Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, Radiologia e Imagem e Anatomia Patológica e os dados da SBPC/ML referem-se somente ao primeiro caso.
“Para ser efetivo, é preciso que o pedido do exame seja correto, pois o mau gerenciamento na utilização de procedimentos laboratoriais gera o risco de subdiagnóstico e de subtratamento, elevando o custo assistencial”, comenta Alex Galoro, presidente da SBPC/ML. Outro aspecto é a importância dos laboratórios na indicação de tratamentos na medicina personalizada, e lembrar que a subutilização de exames pode trazer prejuízos para os desfechos clínicos.
Como o laboratório não prescreve exames, mas tem o profissional médico que pode auxiliar o especialista na indicação do exame mais custo-efetivo, a entidade investe muito em educação e ainda mantém o
portal Lab Tests Online BR
, com o objetivo de ser uma fonte confiável, uma vez que é escrita por especialistas em Medicina Laboratorial, isenta e não comercial sobre testes laboratoriais para profissionais de saúde e público leigo. O portal teve mais de 2,5 milhões de acessos em 2015, auxiliando a melhorar o conhecimento sobre o que está sendo pedido, sem substituir a consulta nem a orientação dos médicos.
A SBPC/ML apoia, ainda, a iniciativa da Fundação ABIM, nos Estados Unidos, Choosing Wisely (escolher sabiamente), para estimular o diálogo entre pagadores de serviços e pacientes e ajudá-los a tomar decisões baseadas em evidências, evitar a duplicidade de exames ou sua repetição e realizar apenas testes que são realmente necessários. Com base nesse programa, a American Society for Clinical Pathology (ASCP) elaborou uma relação de questões que devem ser debatidas entre médico e paciente antes de solicitar um teste laboratorial. Ainda neste aspecto, a SBPC/ML tem publicado anualmente editoriais e posicionamentos técnicos nas diversas especialidades laboratoriais, apresentando aspectos clínico-laboratoriais e metodológicos sobre os exames.
“Quanto mais conhecimento os colegas de outras Especialidades Médicas tiverem sobre a medicina laboratorial, mais sábias serão as escolhas e o uso racional dos exames laboratoriais”, comenta Galoro. A SBPC/ML participa e divulga no país as iniciativas do projeto em cursos, congressos e divulgando informações sobre o tema.
Falar em aumento do número total de pedidos não significa dizer que os exames estão em excesso. O advento das novas tecnologias, o envelhecimento da população e, consequentemente, do número de pacientes com doenças crônicas, o empoderamento dos pacientes e sua procura por saúde e a medicina preventiva com um maior número de pessoas saudáveis fazendo exames, contribuem para a maior utilização dos serviços de saúde.
Mas é possível e necessário estruturar ações para evitar a realização desnecessária de exames, como por exemplo: evitar o uso de requisições que estimulam a utilização de exames sem critério; a eliminação de exames obsoletos; a instituição de algoritmos diagnósticos baseados em evidências científicas; a aproximação dos médicos solicitantes com os médicos patologistas clínicos, sendo estes consultores e especialistas na correlação clínico laboratorial dos resultados; os sistemas de decisão clínica; a introdução da disciplina de patologia clínica/medicina laboratorial no currículo do curso de graduação médica, entre outras.
Fonte: LabNetwork© (www.labnetwork.com.br)
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